quinta-feira, 14 de maio de 2009

OS INTELECTUAIS E O PODER

(Roberto Alves da Rocha)

Na conversa de Michel Foucault e Gilles Deleuze encontramos muita teoria sobre a posição dos intelectuais.
Baseado no texto lido, encontro que o poder é algo que fascina e que corrompe quando não representa a opinião de um povo e sim, tão somente das classes sociais que sempre manipularam e continuam com suas práticas.
Quando Michel Foucault fala que “é possível que as lutas que se realizam agora e as teorias locais, regionais, descontínuas, que estão se elaborando nestas lutas e fazem parte delas, sejam o começo de uma descoberta do modo como se exerce o poder”, fico pensando nos em parte dos políticos brasileiros e dos ativistas de movimentos sociais do país, que tem interesse de poder, somente para poder levar vantagens e não para servir uma comunidade.
Gostei quando Gilles Deleuze fala que “uma teoria é como uma caixa de ferramentas. Nada tem a ver com o significante... É preciso que sirva, é preciso que funcione. E não para si mesma”, porque acho que isso é uma grande verdade que muitos intelectuais não conseguem ver, com suas teorias.
Em minha opinião a conversa é de profundidade literária, mas que na prática pode não ser adaptável à sua essência, principalmente por ser tudo isso relativo ao ser humano, que é muitas vezes imprevisível e não adepto à teorias, principalmente em relação a sua vida, ao poder e a opressão que muitas vezes o poder gera.

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