sábado, 20 de junho de 2009

PROJETO VAI BRASIL

¨O VAI BRASIL é um projeto criado pelo MTur – Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo - BRAZTOA e a Associação Brasileira das Agências de Viagem – ABAV com o intuito de fomentar a comercialização de pacotes turísticos em períodos de baixa ocupação nos diversos destinos do Brasil.
¨ Os serviços turísticos do VAI BRASIL são disponibilizados ao público, com condições especiais de preços, por meio do website http://www.vaibrasil.com.br
¨Fontes: www.brasil.gov.br/emquestao - www.turismo.gov.br - www.vaibrasil.com.br

José Pereira Lima

REGIONALIZAÇÃO - OBJETIVOS

Como objetivo , pretendemos ampliar e qualificar o mercado de trabalho ; dar qualidade ao produto turístico; diversificar a oferta turística; estruturar os destinos turísticos; ampliar o consumo turístico no mercado nacional ; aumentar a inserção competitiva do produto turístico no mercado internacional ; ampliar o consumo turístico no mercado nacional e aumentar o tempo de permanência e gasto médio do turista .

José Pereira Lima

PLANO AQUARELA

¨O Plano Aquarela, criado para divulgar o Brasil no Exterior, está incluído no Plano Nacional de Turismo e entra numa segunda fase, com a oferta de produtos específicos aos públicos estrangeiros. A intenção é potencializar a competitividade nos mercados nacional e internacional com base na malha aérea, integração da América do Sul e dos Modais (aéreo, terrestre, aquaviário e marítimo) nas regiões turísticas.
José Pereira Lima

quarta-feira, 17 de junho de 2009

HABILIDADES NECESSÁRIAS AO BOM PROFISSIONAL DE TURISMO

(Roberto Alves da Rocha)

Tomei conhecimento deste texto através da professora Rosycler, procurei na internet e achei como artigo na Revista Turismo. Considerei um excelente texto, que traz uma ótima síntese sobre o profissional do turismo que estamos pretendendo ser.

1. INTRODUÇÃO
O turismo é uma atividade extremamente complexa que demanda uma forte dedicação por parte dos novos profissionais que pretendem ingressar nesta área. Tanto alunos de graduação como profissionais de outras áreas que estão buscando se inserir no mercado de trabalho em turismo deverão traçar metas para atingir a excelência profissional.Aqui serão apresentadas algumas das habilidades básicas que o bom profissional, em especial o de turismo, deverá ter para alcançar o sucesso. A cada leitor fica a tarefa de estipular as suas metas e começar a trabalhar no intuito de chegar ao sucesso.
2. HABILIDADES BÁSICAS PARA O SUCESSO PESSOAL
Via de regra, para obter sucesso na vida, as pessoas precisam ter bons relacionamentos. Para tal, é imprescindível uma boa comunicação. Da mesma forma que um pai e um filho não se entenderão de outro modo que não seja a conversa, em qualquer outro tipo de relacionamento (professor X aluno, patrão X empregado, vendedor X cliente, etc.) a comunicação é fator determinante de sucesso.Primeiramente, tente se colocar no lugar do seu interlocutor, pois a empatia é peça fundamental do quebra-cabeça chamado comunicação. Entenda as suas necessidades, e os seus desejos, para que a sua fala as preencha.Procure estar informado sobre os principais assuntos da atualidade. Ninguém precisa ser especialista em todas as áreas (até porque seria impossível), mas todos devem saber conversar sobre tópicos importantes e atuais de interesse geral.Mantenha uma postura corporal e tom de voz adequados à situação. Lembre-se que o corpo pode falar mais do que mil palavras – até mesmo as roupas utilizadas podem causar interferências no processo comunicativo. Procure falar de forma clara e objetiva mantendo um tom de voz constante, podendo alterar o mesmo em momentos no qual a atenção esteja dispersa.Evite generalizações, lembre-se que mesmo quando dados estatísticos comprovam a veracidade de uma hipótese a sua representatividade da realidade não chega a 100%. Frases com palavras taxativas como “nunca”, “sempre”, “é a verdade”, etc. devem ser amenizadas, como “nem sempre”, “geralmente”, “na maioria das vezes é/não é verdade”, etc.
3. HABILIDADES BÁSICAS PARA O SUCESSO PROFISSIONAL
No âmbito profissional, algumas habilidades tornam-se exigências do mercado de trabalho. Por exemplo, no período em que vivemos, a informática é ferramenta básica à execução de tarefas em diversos setores. Quem não tiver conhecimentos mínimos de informática hoje estará em grande desvantagem no mercado de trabalho, mercado este que está cada vez mais competitivo. Uma vantagem competitiva seria o amor pela área escolhida. Fazer algo pelo qual se tem um sentimento negativo é extremamente difícil.Às habilidades comunicativas mencionadas anteriormente, soma-se a capacidade de falar bem em público. Não só saber se expressar bem, mas também de forma convincente – com segurança e firmeza – é essencial para o sucesso profissional. Independente do cargo e das funções que serão desempenhadas, o bom profissional “vende” bens, idéias, serviços, etc. Uma “venda” não se concretiza sem o poder de convencimento do “vendedor”.
O marketing é hoje um dos tópicos mais abordados por consultores, empresários e acadêmicos, especialmente da área de administração. Temos que lembrar que não só o marketing dos produtos é importante, mas o marketing pessoal é também fator decisivo para o sucesso profissional. Segundo um conto popular entre profissionais de marketing, a galinha só “vende” os seus ovos melhor do que a pata por conta das suas habilidades de marketing. Ao por um ovo – maior e mais saboroso do que o da galinha – a pata fica quieta e silenciosa, enquanto a galinha “grita” para todos os seus potenciais clientes que o seu produto está pronto para ser comercializado.
Ter a capacidade de interpretar as informações que chegam aos ouvidos (capacidade analítica) é outra característica básica para o bom profissional. Nem tudo que é dito pelos jornais, livros ou pessoas importantes é a verdade. O bom profissional “digere” as informações e tira as suas próprias conclusões sobre o que foi exposto.
Outro ponto que vem sendo bastante trabalhado pelas instituições de ensino superior nos últimos anos é a questão do empreendedorismo. Barreto (1998), define empreendedorismo como a “habilidade de criar e constituir algo a partir de muito pouco ou do quase nada” (p. 75). Principalmente em momentos de crise, como hoje, é deste tipo de profissional que as empresas estão precisando.
3.1 Habilidades necessárias ao bom profissional de turismo
Em primeiro lugar é importante ressaltar que o profissional de turismo aqui está sendo encarado como alguém que decide ingressar em uma carreira nesta área, ou seja, de estudantes de turismo no primeiro ano de estudo a profissionais com anos de experiência. Todos devem se preocupar com estas habilidades.
Além de tudo que é necessário para o sucesso do indivíduo como ser humano e como profissional de qualquer área que seja, o turismo exige algumas outras habilidades, tais como o domínio de idiomas (especialmente o inglês e o espanhol), compreensão básica de números estatísticos, conhecimentos de geografia e história, entre outras.
Um dos pontos iniciais de discussão é a interdisciplinaridade do turismo, ou seja, é importante entender que o turismo é um campo de estudos que interage com diversas ciências. Panosso Netto (2003) analisa as teorias de dois dos mais conceituados pesquisadores do turismo mundial, Jafar Jafari e John Tribe, e apresenta da seguinte forma o que na sua opinião é a teoria mais avançada, a de John Tribe:“Através da soma do estudo dos negócios turísticos (TF1) com o estudo dos não-negócios turísticos (TF2) Tribe criou o campo do turismo (TF) que é representado pela seguinte expressão: (TF) = TF1 + TF2.
Por esta análise, Tribe propõe um novo modelo na compreensão do turismo demonstrado na figura 2. No círculo de fora estão as disciplinas e as subdivisões disciplinares que estudam o turismo com suas ferramentas particulares. No centro do círculo estão os dois campos do turismo. Entre o círculo de fora e o círculo do meio há uma área na qual a teoria e os conceitos do turismo são refinados e leva o nome de banda k. É nesta área que o conhecimento do turismo é criado.Ela representa a interface das disciplinas com os campos do turismo. Segundo o autor, quando a economia entra em contato com o turismo nasce o estudo do efeito multiplicador do turismo, por exemplo. Portanto, a banda k representaria o local da atividade multidisciplinar e interdisciplinar (Tribe 1997: 650-651)” (PANOSSO NETTO, 2003: 66-67).
A compreensão das diversas disciplinas que interagem com o turismo é ponto primordial para o sucesso nesta área. Um planejador, por exemplo, não pode deixar de levar em consideração questões ambientais, sociais, culturais, legais, econômicas, etc. ao propor a criação de um pólo turístico em uma região. Tal discussão justifica a presença de disciplinas de direito, meio ambiente, antropologia, sociologia, etc. nas grades curriculares dos cursos de turismo no nível superior.Somado a tudo isso está a questão da experiência, vivência da prática. É importante adquirir experiência ao longo da vida profissional. Sabe-se que hoje o profissional que tiver menos que um ano de experiência terá dificuldades de se inserir no mercado de trabalho. Os estágios, remunerados ou não, são uma ferramenta para minimizar este problema.Por fim, segundo Pearce et al. (1998), para o sucesso na vida, especialmente a profissional e mais notadamente a do profissional em turismo, é fundamental ter sempre a mente aberta a novas situações e opiniões (quem acreditaria, séculos antes de Cristo, que a terra era redonda?), estar atento a diferenças culturais (homens italianos se cumprimentam com beijos no rosto, já os brasileiros em geral só aceitam esta situação entre pais e filhos) e abraçar a tecnologia (dominá-la para não ser dominado).
4. RECAPITULANDO...O bom profissional de turismo precisa:• Saber se comunicar bem;• Manter-se atualizado;• Ter domínio da informática básica;• Ter domínio de idiomas estrangeiros (especialmente inglês e espanhol);• Conhecer ferramentas de marketing (incluindo o pessoal);• Ser crítico, ter capacidade analítica;• Ser empreendedor;• Compreender números estatísticos;• Ter conhecimentos básicos de geografia e história;• Compreender a relação do turismo com as diversas disciplinas;• Possuir experiência profissional;• Estar aberto a novas situações e opiniões;• Perceber as diferenças culturais; e• Abraçar a tecnologia.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, L. P. Educação para o Empreendedorismo. Salvador: Escola de Administração de Empresa da Universidade Católica de Salvador, 1998.PANOSSO NETTO, Alexandre. O problema epistemológico no turismo: uma discussão teórica. In: PANOSSO NETTO, Alexandre, TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi. Reflexões sobre um novo turismo: política, ciência e sociedade. São Paulo: ALEPH, 2003, p. 57-86.PEARCE, Philip, MORRISON, Alastair, RUTLEDGE, Joy. Tourism: Bridges across continents. Sydney: McGraw-Hill, 1998.
Autor: Sérgio Rodrigues Leal
Coordenador do Curso de Bacharelado em Turismo
FAINTVISA - Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão

PLANO NACIONAL DE TURISMO 2007-2010

Plano Nacional de Turismo 2007-2010

O governo federal lançou em 13 de junho de 2007, o Plano Nacional de Turismo para o período 2007-2010. Nele estão previstos vários investimentos para aumentar o desenvolvimento da atividade no Brasil, promovendo o país no exterior e criando formas de aumentar o mercado interno, ou seja, dando crédito para que os brasileiros consigam viajar mais.

* Plano Nacional de Turismo prioriza mercado interno

Com a meta de gerar 1,7 milhão de novos empregos e trazer cerca de US$ 7,7 bilhões em divisas para o País, o Plano Nacional de Turismo 2007-2010, lançado nesta semana pelo governo federal, terá R$ 5,63 bilhões para investimentos em infra-estrutura turística, além de outros R$ 984 milhões na promoção interna e externa do setor. O foco do Ministério do Turismo está na inclusão social, com estímulo à criação de emprego e renda e à redução das desigualdades regionais.
Elaborado conjuntamente com a iniciativa privada e o terceiro setor, o Plano quer assegurar o acesso ao turismo a todas as camadas da população, inclusive as de menor renda. Para o próximo semestre, por exemplo, o Plano Nacional de Turismo prevê o Programa de Crédito Consignado, voltado aos aposentados, que vai financiar viagens turísticas pelo Brasil, com juros em torno ou mesmo abaixo de 1%.
O plano de turismo está intimamente ligado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no início do ano para atacar os gargalos de infra-estrutura do Brasil e que conta com ações para recuperação de estradas, melhorias em portos, aeroportos, metrôs e ferrovias, além de iniciativas relacionadas a abastecimento de água, coleta de esgoto e infra-estrutura energética.
Com a melhoria na infra-estrutura do País e o reforço na qualificação profissional, o Plano vai organizar 65 destinos turísticos em 27 unidades da Federação, com padrões internacionais de mercado. Com as medidas, espera-se daqui a três anos atingir a marca histórica de 217 milhões de viagens internas/ano. Em 2005, registrou-se 139,59 milhões de viagens no País.
Além dos recursos provenientes do Orçamento da União, a expectativa do Ministério do Turismo é que, a partir da concessão de financiamento pelos bancos públicos, sejam investidos no período - 2007 a 2010 - outros R$ 6,78 bilhões com novos meios de hospedagem e R$ 12,55 bilhões para empreendimentos, melhoria e ampliação de várias categorias de serviços.
* Programa de Regionalização do Turismo

O Programa de Regionalização do turismo, também inserido no Plano Nacional de Turismo é um modelo de gestão descentralizada, coordenada e integrada, com base nos princípios da flexibilidade, articulação, mobilização, cooperação intersetorial e interinstitucional e na sinergia de decisões.
Regionalizar o turismo é transformar a ação centrada na unidade municipal para uma política pública mobilizadora de planejamento e coordenação para o desenvolvimento turístico local, regional, estadual e nacional, de forma articulada e compartilhada. É, também, esforço coordenado entre municípios, estados e países para ações de negociação, consenso, planejamento e organização social.
Como objetivo , pretendemos ampliar e qualificar o mercado de trabalho ; dar qualidade ao produto turístico; diversificar a oferta turística; estruturar os destinos turísticos; ampliar o consumo turístico no mercado nacional ; aumentar a inserção competitiva do produto turístico no mercado internacional ; ampliar o consumo turístico no mercado nacional e aumentar o tempo de permanência e gasto médio do turista .
Os investimentos previstos pelos programas regionais de desenvolvimento do turismo (Prodetur e Proecotur), contam com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e contrapartidas estaduais e federal

* Plano Aquarela

O Plano Aquarela, criado para divulgar o Brasil no Exterior, está incluído no Plano Nacional de Turismo e entra numa segunda fase, com a oferta de produtos específicos aos públicos estrangeiros. A intenção é potencializar a competitividade nos mercados nacional e internacional com base na malha aérea, integração da América do Sul e dos Modais (aéreo, terrestre, aquaviário e marítimo) nas regiões turísticas.
O setor de Turismo vem aumentando cada vez mais sua participação no PIB e na geração de empregos. Hoje, ele se destaca como o quinto principal produto na geração de divisas em moeda estrangeira para o Brasil, disputando a quarta posição com a exportação de automóveis. Em 2006, as empresas do setor registraram um faturamento de R$ 29,6 bilhões, o que representa um crescimento de 29% em relação a 2005. No mesmo período, o País recebeu um número recorde de visitantes, que aqui gastaram US$ 4,3 bilhões. Já o número de desembarques nos aeroportos brasileiros cresceu 7% em relação a 2005.

* Projeto Vai Brasil

O VAI BRASIL é um projeto criado pelo MTur – Ministério do Turismo, em parceria com a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo - BRAZTOA e a Associação Brasileira das Agências de Viagem – ABAV com o intuito de fomentar a comercialização de pacotes turísticos em períodos de baixa ocupação nos diversos destinos do Brasil. Os serviços turísticos do VAI BRASIL são disponibilizados ao público, com condições especiais de preços, por meio do
website <http://www.vaibrasil.com.br/>

Fontes: www.brasil.gov.br/emquestao - www.turismo.gov.br -< http://www.vaibrasil.com.br/>

Postado pelo Direitão: José Mário, José Pereira e Roberto Rocha

terça-feira, 16 de junho de 2009

O PLANO DIRETOR


(Roberto Alves da Rocha)

Regulamentando o artigo 182 que trata da “Política urbana” da Constituição Brasileira, promulgada em 5 de Outubro de 1988, surgiu o Estatuto das Cidades através da lei 10.257 de 10 de julho de 2000.
O Estatuto atribui aos municípios a implantação de planos diretores participativos, definindo uma série de instrumentos urbanísticos que têm no combate à especulação imobiliária e na regularização fundiária dos imóveis urbanos seus principais objetivos.
Depois de alguns anos da promulgação da lei, o que vemos é que em muitos municípios a participação da população é muito pequena.
Primeiro porque nem sabem o que é, e depois porque muitos prefeitos fazem com sua equipe determinem o Plano Diretor, noticiam o dia de audiência pública, cumprem o que diz a lei, mas como poucos participam, eles tornam o Plano Diretor tão somente cheio de decisões que o poder executivo quer, com prioridades que na maioria das vezes, não são os anseios da comunidade, pois essa nem foi ouvida.
Para mudar essa situação é preciso que a população tenha mais consciência, seja esclarecida sobre a importância do Plano Diretor, mas acredito que uma das maneiras para conseguir isso seria que, as cabeças pensantes das cidades começassem a participar mais dessas audiências, pois o que se tem visto é que nem mesmo estes dão sua colaboração, para que a cidadania seja exercida em plenitude. A mudança deve começar com quem pensa e estes conseguirem envolver os outros que ainda não atentou para a importância de uma sociedade organizada e que exerce seus direitos.
O LUGAR E O COTIDIANO


(Roberto Alves da Rocha)

Quando se fala em lugar se lembra de um espaço. Quando se quer dizer do cotidiano, vem a imagem das coisas de perto e do dia a dia.
Segundo Milton Santos, nas atuais condições de globalização, metáfora proposta por Pascal parece ter ganhado realidade: o universo visto como uma esfera infinita, cujo centro está em toda parte...
O mesmo se poderia dizer daquela frase de Tolstoi, tantas vezes repetida, segundo a qual, para ser universal, basta falar de sua aldeia.É o que vemos hoje com a evolução das comunicações e das tecnologias que vieram, e fazem do nosso lugar cotidiano como um todo e assim nosso espaço é o globo terrestre